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O setor sucroenergético no Brasil: o que esperar para os próximos anos
Se você trabalha com agronegócio, independente da área, sabe que o Brasil é um o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, participando com 39%, além de também estar em primeiro lugar na exportação, com 45% de participação nas exportações totais.
Diante disso, é notável que o setor sucroenergético vive em constante crescimento e tem conquistado espaço ao produzir diferentes formas de “agroenergia” sustentáveis e renováveis que atendam às necessidades da sociedade e preservem o meio ambiente.
Uma pesquisa realizada em 2014 pela Markestrat e FEA-RP/USP, em apoio da UNICA, Orplana e Ceise (Sertãozinho/SP), apontou que a soma total das vendas de diferentes setores da cana naquele período rendeu US$ 107,7 bilhões, gerando um PIB de US$ 43,4 bilhões em 2013/2014.
E sabe o que isso quer dizer? Que desde o ano desta pesquisa e em toda a sua trajetória, a tendência do mercado sucroenergético é de crescimento contínuo e muito desenvolvimento, principalmente após outros produtos ganharem notoriedade no mercado mundial, como a bioeletricidade, bioplástico, diese de cana, etanol celulósico e etc.
Porém, enquanto isso não acontece, é preciso voltar a atenção para o cenário atual e buscar maneiras de “driblar” os problemas. Mas, mesmo com todos os desafios de custos de produção para produtores e usinas e a falta de apoio de políticas públicas, o Brasil ainda é um dos países mais bem-sucedidos no quesito e possui um dos maiores programas de biocombustíveis do mundo.
Como você acredita que estará o setor sucroenergético daqui alguns anos?
Fonte: Portal Orplana e artigo “O Setor Sucroenergético em 2030: Dimensões, investimentos e uma agenda estratégica”, Brasília. 2017.